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Channel: A Marreta do Azarão
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17 ou 13? Que Escola Você Quer Para o Seu Filho?

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Venho, neste atual e tenebroso pleito presidencial de 2018, adotando uma conduta, um comportamento, que os viadinhos politicamente corretos - dos quais vivo cercado - classificariam como moderado, prudente, comedido. Cordial, até.
Pois digo de mim mesmo : prudente e moderado é o cacete! Venho me comportando é mesmo como um acovardado. Protelando meu voto na espera de uma terceira via para o país, para um "caminho do meio". Negando minha natureza de exagerado, de oito ou oitenta, de tudo ou nunca mais.
Pois isso acaba agora. Com vistas a recentes e inúmeros e recorrentes acontecimentos, incidentes e infaustos tendo como cenário a escola em que leciono há quase 20 anos, ocorrências que são evidências e provas cabais de que, hoje em dia, é o vagabundo quem está no comando do país, de que é o mau aluno e sua má família quem ditam - apoiados por leis permissivas e promíscuas - o andamento da escola, de que, hoje em dia, o bom aluno e o bom professor são reféns da escumalha, declararei meu voto presidencial 2018. 
Não posso, diriam os viadinhos esquerdistas politicamente corretos, tomar o todo pela parte. Diriam, essa escória doutrinada e lavada cerebralmente nas faculdades de "humanas", sempre temerosos, resistentes, mal-intencionados e cheios de cagalhões e pruridos falsamente éticos em fazer generalizações, que uma escola é um microcosmo, uma amostra muito pequena da realidade.
Não posso é o caralho que não posso. Pau no cu deles! E estou sendo generoso, pois é disso mesmo que eles gostam. O que entendem os tais das "humanas" de amostragens, de estatísticas? Porra nenhuma. Nem tabuada e/ou porcentagem grande parte deles conhece. O que dizer, então, sobre o que sabem da teoria dos fractais, a qual prova por a+b que o comportamento do macro reproduz o mesmo padrão do micro, e vice-versa?
O que acontece na escola em que leciono, pode sim ser generalizado, acontece na imensa maioria de todas as escolas públicas do país. E o que acontece dentro da Educação, acontece sim dentro de todos os outros setores básicos do serviço público.
Chegamos a um ponto em que mediações, diálogos e meias-medidas nada mais resolvem, só geram mais cargos inúteis e cabides de empregos. Chegamos ao ponto do ou vai ou racha. 
Sei que um Presidente da República não manda porra nenhuma sozinho, que tem pouquíssimas chances de promover grandes reformas sem o apoio da corja formada pelos 513 parlamentares, mas me vejo praticamente obrigado a votar no único que, aparentemente, tem vontade de mudar tudo isso, ou, ao menos, o pouco que conseguir. 
Vejo-me na obrigação de arriscar/gastar/queimar meu voto no único candidato cujo discurso declara abertamente que pretende estender a tal da cidadania e dos direitos humanos ao bom brasileiro, ao trabalhador, ao honesto, ao estudioso, e tirá-los, ou restringi-los ao máximo, do vagabundo, do encostado, do peso morto.
Sei que poderei desagradar a muitos dos meus pouquíssimos leitores, mesmo perder a sua fiel audiência, mas hoje me decidi : em vistas das possibilidades e dos prognósticos revelados pelas mais recentes pesquisas eleitorais, declaro oficialmente meu voto em Jair Bolsonaro.

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